Depois do concerto da Mãe d’Água fomos contactados por um amigo que nos perguntou assim: “Vocês fazem casamentos?”. Respondemos que não. Ele disse logo, entusiasmado:”Óptimo, porque eu quero que vão tocar no meu e não quero lá ninguém que faça casamentos. Quero que dêem um concerto no meu casamento.” E atirou logo com uma data. Tentámos que o tempo arrefecesse o seu empolgamento mas nas semanas que se seguiram manteve a sua perseverança. O seu prazer em ter-nos lá era evidentemente generoso. Acabámos por ir tocar a Vila Franca de Xira onde, por coincidência, encontrámos alguns amigos que agora nos querem ver a tocar num jardim lindo de Lisboa. Estamos a pensar seriamente nesse projecto. Vejamos como avança. Mas, voltando ao himeneu, foi muitíssimo agradável perceber que os convivas estiveram sempre de ouvido bem atento às canções deslumbrantes que tentamos respeitar. Tive também a oportunidade de fazer algumas experiências instrumentais ao vivo que havia testado em casa. É muito divertido produzir música improvisada num ambiente em que as pessoas estejam realmente a ouvir. E muito, muito atentas. A certo ponto interrogámo-nos se não estaríamos a assumir demasiada notoriedade. Felizmente o vestido da noiva era tão divertido e tão diferente – com uma generosa aplicação de papel pardo – que arrebatou não apenas o noivo mas todos os comentários. Foi um dia muitíssimo bem passado. Não ficámos nada arrependidos. Correu tudo muitíssimo bem. Uma experiência muito… Xira. Felicidades, pois.
domingo, 26 de julho de 2009
Vila Franca de Gira
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